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terça-feira, 14 de junho de 2011

Pesquisadores, Músicos, Educadores musicais.

Todos começam com uma vontade de explorar e crescer com a arte, aos poucos cada passo a frente dado, percebem os retrocessos da sociedade com relação a valorização dos conceitos de artes. Esta, por vezes, não sabe mais sentir o inexplicável e aventurar-se, sem regras para o viver. Pensam demais sobre o que é ou o que não é digno de reconhecimento, quando que a razão é que de fato, não é boa para definir nenhum conceito que só pode ser entendido, se sentido.

Acabam se tornando pesquisadores, educadores, e por vezes se lembram do por que sentiram que seriam músicos. Para falar a verdade, não há nada mágico em ser músico, a magia está na paixão pelo que se faz. Para mim música é tudo, é o que dá sentido à minha existência. Assim como existem médicos, jornalistas entre outros que são apaixonados por suas filosofias de vida. O meu trabalho é a minha filosofia de vida.
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sobre a realidade musical.

Análise reflexiva dos textos; “O aspecto pedagógico das bandas e fanfarras escolares: O aprendizado musical e outros aprendizados” e “ O que podemos esperar da educação musical em projetos de ação social”.

O estudo destes dois textos nos remete a reflexões e análises profundas partindo do princípio comum do ensino e estudo da música. Os dois textos demonstram uma defasagem e a necessidade de profissionais melhores preparados para exercerem o ensino de música. Visto que no texto “O aspecto pedagógico das bandas e fanfarras escolares: O aprendizado musical e outros aprendizados” de Campos (2004) o ensino coletivo de fanfarras dentro de escolas é mais informal, porém também proporciona o aprendizado musical, sociabilização e integração de seus participantes.
Pelas observações das colocações de Kater (2004) em “O que podemos esperar da educação musical em projetos de ação social” o ponto principal é a relação aluno-professor. Certo que em todos os ensinos, independente da matéria, exista a troca de experiências, sendo estas, ponto chave para a compreensão e o desenvolvimento do aluno, ao mesmo tempo em que é necessário o educador se compreender e se relacionar com o ensino e aprendizado, tanto musical quanto social, proporcionado por ações sociais e ensinos voluntariados de música.
Porém não havendo a valorização da profissão, tanto na legislação quanto no reconhecimento da sua importância para a sociedade, o bom profissional de música encontra-se em falta no mercado, sendo substituído por professores formados em outras áreas dentro destas organizações sociais e também em escolas de ensino fundamental e médio, assim subestimando e limitando a cultura, pelo não aprofundamento de estudos sobre a área, massificando as culturas descartáveis impostas pela mídia e não desmistificando o estudo da música que deveria, com profissionais habilitados, ser muito mais desenvolto e de forma afetiva, cultural, prática e teórica, desenvolvendo a musicalidade nos alunos.

“No caso da educação musical temos tanto a tarefa de desenvolvimento da musicalidade e da formação musical quanto o aprimoramento humano dos cidadãos pela música.”
Kater (2004)

Em ambientes escolares, assim como em projetos sociais, existe grande falta de profissionais habilitados para o ensino efetivo de música. Ainda assim, seu ensino estimula e desenvolve o raciocínio, a cognição e desenvolvimento motor, o conhecimento da cultura, entre muitos outros benefícios, alguns sociais como inclusão e integração. É lastimável o fato de o ensino de música ser pouco valorizado no Brasil pelo desconhecimento de muitos sobre os benefícios que esse estudo pode trazer ás pessoas como indivíduos e socialmente.
Para mim, aspirante a educadora musical, ainda é impreciso o que desejo em relação ao me especializar ou trabalhar. Percebo a necessidade de uma nova ideologia com relação ao futuro da educação musical no Brasil e acho muito interessante o pensamento construtivista e progressista que encontrei no curso de música da UFSCar, pois antes de entrar aqui eu desejava me formar e praticar meu instrumento (canto), e montar uma escola livre de música. Hoje, mesmo tendo passado apenas um semestre, eu observo que o caminho é muito maior e os campos de atuação também, comecei a aspirar uma pós-graduação, tenho vontade de educar além de alunos, também futuros professores de música, quero me aprofundar cada vez mais no universo musical para estar habilitada a mostrar muito mais para as pessoas sobre o universo musical, que ultrapassa o estudo de um instrumento ou a teoria, que também são prazerosos e importantes.
Penso em trabalhar em ações sociais também, desenvolver alguma pesquisa, visto que ainda há muito o que se desenvolver em campos de conhecimentos culturais nas bibliografias musicais, mas não pretendo trabalhar em apenas um projeto, espero também me especializar em canto, ensinar e cantar profissionalmente, e também trabalhar com pessoas que desejam estudar música, mas não têm muita condição.

Daniella Góes Rubio Prosdócimi
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Síntese do texto: “A arte dos ruídos. Manifesto futurista.” De Luigi Russolo.

A idéia central surgiu a partir da concepção de que a vida antiga fora toda silêncio, tendo o ruído nascido junto com a invenção das máquinas, intervindo assim, na sensibilidade dos homens.
Por muitos séculos a vida se desenvolveu em silêncio tendo algumas intervenções de ruídos maiores advindos de fenômenos da natureza, como uma tempestade. Nessa escassez de ruídos, os primeiros sons extraídos de matéria-prima, causaram espanto e admiração. De inicio os sons foram atribuídos aos deuses, considerados sagrados e usados para enriquecer os ritos.
Nasce a concepção do som como coisa em si, resultando em música. A idéia de ser sagrada retardou seu progresso. Na idade média, os modos gregos enriqueceram a arte musical, mas continuou a considerar o som e seu desenvolvimento no tempo, algo restrito, o que perdurou por alguns séculos. Concepção horizontal e não vertical, não existia acorde, e seu surgimento deu-se gradativamente.
A arte musical buscou e obteve a principio, a pureza, limpidez e doçura do som, depois combinou sons diversos, mantendo a preocupação com a beleza dos sons e suaves harmonias. Hoje a arte musical busca combinações de sons mais dissonantes, estranhos e ásperos aos ouvidos. Aproximando-se assim sempre mais do som-ruído.
Tal evolução musical é paralela a evolução das máquinas.
A música foi se desenvolvendo em direção a mais complexa polifonia e em direção à maior variedade de timbres, porém o som musical é muito limitado na variedade qualitativa dos timbres.
É preciso que se rompa com este círculo restrito de sons puros e que se conquiste a variedade infinita dos “sons-ruídos”. Os futuristas amam e apreciam as obras dos grandes mestres, porém há um cansaço destes que procuram com mais interesse, combinar ruídos como o barulho de trem, motores de explosão, ruídos do cotidiano, do que em re-ouvir antigas grandes obras musicais.
Há grande variedade nos ruídos, tanto nos da natureza quanto nas das grandes cidades.
Há de se entoar e regular harmônica e ritmicamente tais variados ruídos. Todo ruído possui um tom, às vezes também um acorde que predomina no conjunto de suas vibrações irregulares.
A arte dos ruídos não deve se limitar a uma reprodução imitativa deve-se criar experimentar, sem o comodismo dos ciclos e sons musicais já conhecidos.


Daniella Góes Rubio Prosdócimi
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Introdução ao pensamento musical.

Quanto mais é estudada, mais se observa o quanto ainda há de se estudá-la, tanto em seu contexto histórico, sua funcionalidade em terapias, suas metodologias teóricas quanto também em desenvolver suas técnicas e habilidades.
Quando se pensa em música, muitas pessoas se limitam a apenas "canções que ouvem nas rádios" sendo bandas comerciais ou até mesmo as não tão populares assim ditas, alternativas. Porém esse conceito pode ser melhorado se forem criadas oportunidades para essas pessoas conhecerem melhor o quanto a música fez e pode continuar a contribuir com a sociedade.

O que é a música?
Resumidamente, a música é uma combinação de sons.
O que são os sons?
Ruídos são sons?

Sim! O motor de um caminhão é um som, um trovão, com altura indefinida também é um som. É muito relativo o conceito de ruído quando ampliam-se o uso dos sons, pelo costume e a não satisfação do homem em suas descobertas em limitá-los, e assim incluem mais ruídos nas organizaçoões sonoras.

Mas mudando um pouco o assunto, como essa postagem é introdutória, comento então a idéia deste blog.
Este é um blog independente, que veio somar na desmistificação do estudo musical, e ampliar o conhecimento das pessoas interessadas sobre esse assunto.

Aqui colocarei alguns trabalhos que faço no meu curso de Licenciatura em Música com Habilitação em Educação Musical da UFSCar, também colocarei textos interessantes de outros colegas de profissão e estudos, e outros estudos e análises sobre textos de autores mais conceituados no meio musical.

Se você tiver alguma dica, dúvida, artigo ou mesmo crítica mande no meu e-mail danislelagoes@gmail.com, ou apenas comente no post respectivo à sua opinião.
Ajuda é sempre bem vinda.

O intuito desde blog é somar.
Dividindo o conhecimento podemos multiplicar o cultivo dessa semente maravilhosa que é a da música.

Até mais!
=)
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